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Nenê faz o “hat trick” e Fluminense se classifica para a quarta fase da Copa do Brasil

Bandeiras e faixas tricolores enfeitam o Maracanã vazio. Créditos: Marcio Miceli de Oliveira

Em desvantagem no duelo diante do Figueirense, já que no jogo de ida em Santa Catarina havia perdido por 1 x 0, o Fluminense começou a partida indo para cima da equipe alvinegra, que jogava recuada tentando se aproveitar dos contra ataques. E logo aos quinze minutos, em boa trama pelo meio, o volante Dodi fez uma boa jogada e sofreu falta próximo a meia lua da grande área. O veterano Nenê, de 39 anos, foi para a cobrança, bateu sobre a barreira, a bola desviou na zaga da equipe catarinense e morreu no ângulo, lá onde a coruja dorme: Fluminense 1 x 0, igualando em números o confronto no placar agregado e levando a partida para as cobranças de pênalti. A equipe de Florianópolis ainda ensaiou uma pequena pressão após o gol, em dois chutes de fora da área, mas Muriel interveio bem, principalmente no segundo chute, que espalmou para corner. Mesmo assim o Fluminense, antes do final do primeiro tempo, ainda teve duas chances de gol com o atacante Evanílson e uma com o armador Michel Araújo, também em chute de fora da área.

Veio o segundo tempo e o Figueirense ensaiou uma pressão em cima do tricolor das Laranjeiras, que voltou desorganizado na segunda etapa. O volante tricolor Yuri, que no intervalo da partida saiu mancando, retornou para o jogo mas não resistiu e logo no início foi substituído pelo jogador Yago Felipe, que joga na mesma posição. Quando o Figueirense demonstrava estar mais perto do empate, o Tricolor, aos dez minutos, em uma boa jogada pela direita de Michel Araújo, tocou a bola para Nenê que arriscou um chute de fora da área e marcou mais um gol contando com o desvio da zaga: Flu 2 x 0 Figueira. Àquela altura o placar favorecia o tricolor carioca e tranquilizava a partida porque no placar agregado estava 2 x 1 Fluminense. O treinador Odair Hellmann, então, começou a efetivar algumas alterações para poupar o time e começou substituindo o atacante Marcos Paulo por Paulo Henrique Ganso, pensando em cadenciar a partida e tirar a velocidade do jogo. O treinador Marcio Coelho, do Figueirense, também foi para o tudo ou nada e colocou um atacante e outro meia ofensivo para tentar diminuir o placar e levar a disputa para os pênaltis.

As substituições, porém, foram pouco efetivas e o Fluminense continuou dominando as ações do jogo e perdendo algumas chances de gol até conseguir um pênalti, aos 32 do segundo tempo, após jogada iniciada por Ganso, que resultou em um passe de Michel Araújo para Yago Felipe, que foi empurrado pela zaga catarinense. Mais uma vez Nenê, o craque da partida, foi para a bola e cobrou com perfeição, fazendo 3 x 0 e fechando o caixão do alvinegro de Floripa, que ainda acertou uma bola no travessão. Ainda deu tempo de Odair Hellmann colocar no jogo os atacantes Wellington Silva e Fred e, pela primeira vez na temporada, o tricolor jogou com Ganso, Nenê e Fred. Com os três gols marcados na noite desta terça-feira, Nenê alcançou alguns recordes na temporada 2020: artilheiro da Copa do Brasil com 6 gols, goleador do Fluminense no ano com 15 gols e maior artilheiro entre todos os jogadores da Série A, superando os 12 gols do atacante vascaíno Germán Cano e os 13 de Gabriel Barbosa, do Flamengo. O tricolor das Laranjeiras agora volta a campo pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro no próximo sábado, no clássico diante do Vasco da Gama, às 19 horas. Já o Figueirense, eliminado da competição, volta sua atenções para a disputa da Série B.

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