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“Cabeça e energia muito boas”

Por: Kenia Telles

FOTO: FIVB

Rio, 4/8/2021 – A seleção brasileira feminina de vôlei enfrentará o Comitê Olímpico Russo nesta quarta-feira, dia 4, às 9h30 (horário de Brasília), valendo vaga nas semifinais dos Jogos Olímpicos de Tóquio. Único invicto na fase classificatória, o Brasil jogará contra um adversário que sofreu duas derrotas, para Itália e Turquia, mas ganhou dos Estados Unidos, bicampeão da Liga das Nações, e terminou em quarto lugar no grupo B. Rosamaria, que soma 14 pontos nesta sua estreia em Olimpíadas, comentou sobre a invencibilidade brasileira e sobre o confronto destas quartas de final. 

“Agora começa outro campeonato. Claro que, para nós, essa primeira fase foi ótima, mas temos de saber que, a partir de agora, é o que importa. É mata-mata e temos de esquecer o que passou. Valeu a evolução do time, valeu o que a gente fez bem, mas não importa quem venceu na fase de grupos, quem saiu invicto, agora tudo pode acontecer. É o jogo da morte. Obviamente fico feliz pelo trabalho que a gente fez, mas agora é focar um dia de cada vez, um jogo por vez. Será uma partida muito difícil. A Rússia cresceu bastante nessas Olimpíadas e está em um ótimo momento”, analisou a jogadora. 

“A união e a evolução do grupo foram muitos importantes até agora. Todo mundo teve oportunidade nessa primeira fase e correspondeu. Nosso time sempre demonstrou que joga assim. Nunca foi só uma equipe com seis jogadoras. A gente sempre precisou uma da outra e vem correspondendo bem”, completou Rosamaria, que falou ainda sobre o lado psicológico, que começa a ser ainda mais exigido a partir de agora. 

“O psicológico conta em todos os momentos aqui. A gente tem que se preparar psicologicamente para saber que é um jogo decisivo. Cada ponto tem que ser como se fosse o último. Mas é uma união de tudo: físico, tático, psicológico. A gente não tem muito tempo. Mas acho que o nosso grupo vem com cabeça e energia muito boas, e isso será importante”, afirmou.  

“O trabalho psicológico é importantíssimo nesses tempos em que estamos vivendo e, principalmente aqui, onde o mundo todo está de olho na gente. Faço acompanhamento já há muito tempo com uma terapeuta. Acho muito importante tomar conta da nossa cabeça, porque é onde tudo começa, e para que fatores externos não nos atrapalhe.” 

Desde a Liga das Nações, o público vem se acostumando a ver as inversões feitas pelo técnico José Roberto Guimarães, com as entradas de Roberta e de Rosamaria nos lugares respectivamente, de Macris e de Tandara. A dupla vem funcionando bem durante os jogos e o sucesso resultou no apelido carinhoso dado pelos fãs: “Rosaberta”. 

“A gente só se chama assim agora. Já éramos amigas e criamos uma conexão muito legal, que só cresceu com a oportunidade de entrar nos jogos, e entramos muito bem. Temos uma sintonia legal e isso é muito especial. A gente se diverte juntas com essa história e fico feliz por termos criado essa confiança no grupo nas inversões. E agora estou torcendo por ela, já que assumiu esse papel importante neste momento (com a contusão da titular Macris). Estarei sempre torcendo por ela, e ela por mim. Espero que a gente continue fazendo um bom trabalho quando estivermos juntas dentro de quadra”, concluiu Rosamaria. 

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